Publicado em 27-3-2005

 

Mareja

 

108 fotos editadas

 
Mareja não é apenas o nome de uma aldeia no Moçambique Profundo. É o nome de um projecto de uma vida, aliás duas, em que o Dominik e a Sonja são os actores principais.

Muito havia para dizer sobre o projecto de Mareja, mas ficaria sempre aquém do que o projecto e o(s) seu(s) líder(es) realmente são. Faço esta distinção porque o idealista e iniciador do Projecto foi o Dominik em 1996, há 9 anos atrás. Há 2 anos juntou-se-lhe a Sonja que o encara com o mesmo carinho e dedicação!

O Dominik é um apaixonado pela Natureza. Há 9 anos atrás, enquanto vagueava havia dias pelo mato, embateu com a sua viatura contra uma ruína. Era uma antiga casa colonial (nas fotos seguintes esta casa será mencionada "A Ruína"), abandonada muitos anos antes. Estava coberta de mato e mal se podia ver o seu exterior e interior. No entanto isso não impediu o Dominik de ser alvejado por um raio de lucidez que lhe fez ver que era ali que queria viver a sua vida.

Esta visão tomou várias formas até à que tem hoje. O projecto de Mareja consiste, de modo genérico, na criação de um sistema de maneio comunitário dos recursos naturais e ecoturismo.

Para conseguir transmitir um pouquinho mais do conteúdo e estado actual do projecto, transcrevo abaixo uma parte de um briefing entregue a um doador internacional. Podem consultar também o site do projecto, que ainda está em desenvolvimento, mas já tem muitos conteúdos.

 
  Descrição da Área

A área de Mareja, que serve de palco ao projecto de gestão comunitária dos recursos naturais, situa-se no Distrito de Pemba-Metuge, a uns 90 Km a oeste de Pemba, na Província de Cabo Delgado, uma das Províncias menos desenvolvidas de Moçambique . Recentemente, parte da zona foi incluída no Parque Nacional das Quirimbas, instituído no ano 2002, passando a ser área protegida . A distancia entre Pemba, capital provincial, e Mareja é aproximadamente de 75 km, via terrestre.

Mareja situa-se entre o lago Bilibiza no norte e o lago Muaguide na parte sul, e compreende uma extensão aproximada de 36.000 hectares sendo incluída por uma parte (30.000 hectares) no Parque Nacional das Quirimbas e os restantes 6.000 hectares na Reserva do Estado.

Historial

Os eventos históricos do Pais também tiveram um impacto relevante para a área de Mareja, alterando a paisagem e influenciando o movimento populacional. A área vinha sendo cultivada em tempo colonial por colonos alemãs, proveniente da Tanzânia. As ruínas históricas que ainda situam-se na área indicam vestígios duma plantação de caju e sumaúma, duma ferrovia, umas ruínas antigas de aldeias comunitárias, umas infra-estruturas de processamento e outras ruínas.

Durante a guerra de independência e em seguida a guerra civil, a flora e fauna local foram exploradas, servindo como fonte de rendimentos, sobretudo a madeira, como pau preto, jambire, chamfuta. Também a maior parte da população viu-se obrigada emigrar da zona. Uma extensiva e sistemática operação de corte ilegal de madeira por parte de companhias locais e estrangeiras causou a degradação da biodiversidade. A ineficiência das leis aumentou a caça furtiva provocando a migração das espécies protegidas, como por exemplo o elefante, o búfalo e o “eland”, para outras zonas ou países.

Depois da guerra, nos anos 90, houveram algumas mudanças no caracter sociológico e ecológico de Mareja. Parte da população regressou e assim a fauna e as plantações abandonadas foram invadidas por espécies secundarias dominantes. As comunidades voltaram para a agricultura itinerante (corte e queima) continuando a caça para subsistência e as vezes aplicando queimadas, e no entretanto as empresas madeireiras continuavam as operações ilegais de corte de madeira.

Sob estas adversas condições ambientais, um investidor privado estabeleceu-se há sete anos atras para começar um Projecto de Desenvolvimento Rural, que resultou agora na iniciativa Eco-Turistica. As mudanças a nível de política da área também resultaram em mudanças a nível do plano de investimento e da abordagem. A comunidade de Mareja, através do suporte, guia e facilitação oferecidas pelo investidor privado, resolveu criar a Associação de Camponeses de Mareja, ACM, para transformar a comunidade numa entidade juridicamente legal e clamar pelos direitos sobre a terra tradicional, preservar o ambiente e melhorar o nível de vida.

Floresta e Fauna Bravia

A área de Mareja conta com uma vegetação florestal em que predominam, como tipos zonais, os bosques de miombos caducifólios. Das espécies florestais existentes, destaca-se o pau preto e o tule (madeiras preciosas), a umbila, o jambire, a chanfuta, o pau-ferro e o mutondo (espécies de primeira qualidade) .
Espécies existentes de importância mundial incluem 4 dos chamados big five (leão, leopardo, elefante e búfalo, o rinoceronte já foi eliminado), tais como antílopes, impalas, pala palas, substanciais populações de mabecos (wild dog), dugongos, pássaros de diferentes espécies raras.

Demografia

A guerra de independência e a guerra civil tiveram um impacto negativo sobre as comunidades locais. A população contava aproximadamente com 1000 habitantes em comparação com os actuais 151 distribuídos nas três aldeias principais com uma media de 20/25 pessoas por aldeia nas periferias dos rios (Mareja, Mahipa e Massapello). A migração populacional é outro importante aspecto que influencia as dinâmicas populacionais da zona. O alto índice de procura de melhores condições de vida provoca o êxodo da geração mais jovem a busca de emprego, deixando os idosos, mulheres e crianças na zona rural. O grupo étnico e a língua predominante e “emakhwa”. A comunidade professa a religião muçulmana.

Parceria Comunidade –Sector Privado

No ano 2000, foi estabelecida uma parceria entre os dois parceiros principais, a Associação de camponeses de Mareja e o investidor privado Mareja Management Lda. A Associação de camponeses de Mareja (ACM) representa os membros da comunidade e as terras tradicionais. Os objectivos da associação são a melhoria das condições de vida, a conservação e maneio sustentável dos recursos florestais, promoção sustentável do eco-turismo entre a comunidades, o sector privado, outros agentes económicos, e prover ajuda mutua entre os associados.

A ACM tem um papel crucial no maneio dos recursos naturais no Distrito de Pemba-Metuge, controlando e assegurando o território, aplicando a Lei Florestal e de Fauna Bravia, informando as autoridades distritais sobre as actividades a serem implementadas e promovendo cooperações semelhantes com associações nacionais e internacionais.

O sector privado é representado por uma empresa comercial, Mareja Management Lda, que providencia apoio financeiro e técnico com o objectivo de promover o Eco Turismo Sustentável através da conservação e protecção da biodiversidade florestal, desenvolvimento comunitário através da criação de emprego na gestão florestal, melhorando as capacidades da comunidade no uso efectivo de Produtos Não Madeireiros, o combate as queimadas, prevenção do corte ilegal e da caça.

Foi elaborado um contrato de parceria entre a ACM e Mareja Manag. Lda que define os direitos, responsabilidades e os acordos de mutua partilha dos benefícios. Os benefícios da comunidade são garantidos através da quota na operação turística (lease/concession fees) cuja a partilha com a associação é equitativa (com um mercado relativamente atraente). Para melhorar as habilidades da comunidade a Mareja .M.Lda. facilita a capacitação desta através da formação em exercício, desenvolve oportunidades de intercâmbio na área dos transportes, fornece combustível lenhoso das espécies rejeitadas, manutenção das estradas, horticultura e emprego directo no turismo e no maneio e gestão da terra. Como benefícios para o privado, no âmbito do retorno de investimento, resultam pela oportunidade de acesso a investimentos em um sistema de terra comunitária anteriormente não disponível, melhores benefícios do turismo devido a melhoria das qualidades dos serviços oferecidos aos consumidores.

O sector privado é responsável e comprometido no desenvolvimento, operacionalizaçao e manutenção das infra-estruturas através dos acordos de parceria. Outras funções desenvolvidas pelo sector privado são a elaboração de acordos referentes ao marketing, reservas, gestão e manutenção das instalações – energia, agua, drenagem, saneamento, mobilização de fundos e experiência, guia, reparação de veículos, primeiros socorros e gestão do acampamento (lodge).

Objectivos do Projecto

Durante a fase piloto, de 1999 ate Marco 2003, o objectivo de promoção da cooperação entre os diferentes parceiros como as instituições governamentais, comunidade e empresários privados para o envolvimento activo na conservação da área foi atingido através da confiança mutua e o estabelecimento de acordos e gestão empresarial.

Em seguida, os esforços foram dirigidos na elaboração do futuro Plano de Desenvolvimento de Mareja para a gestão comunitária dos recursos através do dialogo, comunicação, entrevistas, visitas ao campo e elaboração participativa do plano d’ acção. A primeira fase terá aplicação nos próximos 5 anos e poderá ser estendida.

O objectivo estratégico principal é o de promover praticas de conservação e uso sustentável dos recursos naturais através da gestão e participação comunitária. Para alem deste foram delineados 5 objectivos específicos que reflectem o caracter integrado do projecto, incluindo diferentes componentes:

• Ambiental: Garantir a protecção e maneio da área de Mareja
• Turística: Desenvolver actividades de eco-turismo sustentável sem infringir o tecido
sócio ecológico
• Social: Promover a capacitação da comunidade, apoiando as estruturas tradicionais
• Económica: Desenvolver actividades de geração de rendimentos para o alivio da
pobreza e a melhoria das condições de vida da população de Mareja
• Género: Criar melhores condições de vida para a gestão familiar das mulheres

Resultados e actividades desenvolvidas

O maior resultado atingido desta parceria foi a criação de oportunidades de emprego para as camadas mais vulneráveis da sociedade. Fiscais, gestores da administração, responsáveis das refeições, trabalhadores no âmbito de construção e artesãos atingem o numero de 45 que são agora permanentemente envolvidos no Projecto. Contudo, mais postos de emprego serão gerados com a criação dos safari camps.

A iniciativa dos fiscais comunitários para a protecção do meio ambiente demonstrou ter sucesso. Eles demonstraram-se efectivos no controlo do corte ilegal de Madeira e a caça furtiva, em proteger a valiosa floresta e fauna depois de ser formados e treinados no Parque Nacional de Gorongosa. Operações florestais não extractivas tiveram lugar nos últimos 6 anos, , a plantação das espécies nativas e a estimulação da regeneração natural tem sido levadas a cabo nas áreas degradadas como forma de repor o stock das espécies nativas, criando uma nova vegetação. As acções implementadas pelos fiscais comunitários demonstraram-se como sendo efectivas para a consciencialização da comunidade para a gestão dos recursos. Treinamento e Capacitação para os fiscais e membros da comunidade são organizadas de forma continua. Até agora foram treinados e equipados 12 fiscais. Os fiscais são responsáveis para o patrulhamento da área, a prevenção do corte da madeira, caça furtiva, combate as queimadas descontroladas, redução do conflito entre homem e fauna bravia e acompanhamento dos turistas nos passeios na floresta.

Para motivar os fiscais comunitários em acompanhar os turistas nos seus passeios foi elaborado um mecanismo de incentivo: os fiscais recebem uma contribuição (doação) fixa para o passeio e adicionalmente um incentivo para cada espécie animal que será avistada. Foi elaborado um sistema de contribuições a ser doadas pelos visitantes para motivar as comunidades na preservação do ecossistema. Este incentivo beneficiou ambos, os turistas e os fiscais. Os pareceres dos visitantes indicaram que os fiscais tem boas capacidades de “tracking” (reconhecimento das pegadas) e experiência na observação das espécies animais na floresta. Este incentivo atribuiu um valor aos animais vivos em oposição a anterior política de valorização da carcaça . Uma famosa observação feita por um velho, representante da comunidade dizendo: “é a primeira vez que um elefante faz-me ganhar dinheiro” , que indica a surpresa e a aceitação que a conservação e protecção do meio ambiente também traz benefícios económicos.

 
 
Muito mais gostaria de dizer mais sobre as pessoas e o projecto mas, como já mencionei, é tarefa inglória. Passei duas excelentes semanas com a Sonja e o Dominik. Foi uma grande experiência de aprendizagem. Espero que as fotos passem um pouco do que vivi por lá.
 
  Sexta feira, dia 25 de Fevereiro, à tarde: tempo dos últimos preparativos em Pemba para nos dirigirmos a Mareja. O Dominik faz os últimos telefonemas.
  Depois de 1 hora de estrada, enveredamos por uma estrada de 28 quilómetros de terra batida, lama, pântanos, etc... A certa altura parámos na ponte que o Dominik e o "Staff" do projecto tinha estado a construir durante o dia, mas que não tinham tido tempo para finalizar. Foram colocadas então umas madeiras para podermos passar.
  O Dominik conduziu o carro pelas tábuas com a indicação do Sr. Loureiro. O Sr. Loureiro é um senhor com os seus 55 anos, Moçambicano, mas com ascendência portuguesa. Trabalha como empreiteiro e estava na altura a construir o tecto d' "A Ruína". É um senhor muito porreiro e passei bastante tempo com ele.
  A travessia não teve grandes problemas e seguimos viagem.
  Pouco depois deparamo-nos com uma arvore derrubada por um elefante, mesmo no meio da estrada, impedindo a passagem do carro. 
  Logo o pessoal saiu com as suas catanas e começou a limpar a estrada.
  Um ramo atras do outro...
  ...com a ajuda do guincho do carro...
  ... a árvore foi sendo cortada...
  ... até a estrada ficar limpa e o carro poder passar!
  Sem mais aventuras, chegamos! Era altura de jantar uma bela lasanha pré-preparada pela Sonja em Pemba.
  Uma vez que o gerador do "empreendimento" não estava a funcionar, a luz provinha de candeeiros a petróleo. Um dos membros da comunidade acende os candeeiros!
  Agora os meus aposentos! Uma tarimba tradicional com grande nível, coberta por um saco cama dos tempos modernos!
  Outra perspectiva dos meus aposentos, onde são guardados alguns materiais decorativos.
  Eu a fingir que estava a dormir. oppsss... reparei que tinha óculos assim não parece que estou a dormir...
  É melhor tirar os óculos! Assim está melhor... o problema foi que com esta brincadeira deixei os óculos na cama e fiquei deitado por cima deles! Assim, a foto anterior, foi o ultimo momento destes meus óculos!!! A partir daqui é só fita cola...
  O Dominik fixa o toldo que serve de abrigo ao espaço onde fazemos as nossas refeições!
  Já está! A sala de jantar está pronta!
  As obras decorrem! Aqui estão umas escadas a serem construídas.
  Esta construção, como tudo o resto, reconstruída a partir de ruínas coloniais, tem dupla função: É um excelente forno a lenha e um esquentador de água!
  A casa de banho partilhada pelos quartos de hospedes!
  Uma perspectiva do que será o futuro jardim de plantas medicinais.
  A primeira foto d' A Ruína, com os andaimes colocados para a construção do telhado.
  Perspectiva de uma das frentes d' A Ruína.
  A outra frente!
  Outra perspectiva.
  A Ruína!
  Duas ruínas...
  Um grande cajueiro em frente d' A Ruína!
  A parte de trás de um camião onde o Dominik e a Sonja dormiam quando chovia, uma vez que A Ruína não tem tecto!
  Outra vez A Ruína por inteiro.
  O camião que apoia todas as obras do empreendimento! Um velho e forte camião MAN, alemão, com volante à esquerda, comprado directamente na Alemanha pelo Dominik e enviado por barco para a África do Sul.
  A colheita de cogumelos do dia! Agora estão a secar para serem cozinhados dentro de algumas horas.
  O galo Napoleão. Este foi o ultimo momento em que este galo foi visto com vida. Pouco tempo depois foi apanhado por um milhafre que passava. As pessoas viram e fizeram barulho e o milhafre acabou por largar o galo. No entanto estava sem uma perna e teve de ser morto. Foi uma tragédia, mas soube bem ao jantar!
  Este telheiro está a ser construído para servir de coberta para os turistas que preferirem acampar em Mareja.
  A recepção.
  Em frente estão 3 quartos para turistas. Um deles é onde eu dormi. À esquerda, pouco visível, está a recepção.
  Chegou a hora do matabicho. A Sonja, o Diminik e o Sr. Loureiro deliciam-se com os ovos mexidos com batata e cogumelos!
  A produção local de tijolos. O matope (barro ou argila) é extraído localmente e são moldados os tijolos. Depois são levados a um forno tradicional onde ficam a cozer cerca de 15 dias.
  Um quarto para turistas.
  Uma cadeira de produção local. A corda é produzida a partir de materiais extraídos das árvores especificas.
  Aí vou eu com o Dominik trabalhar na ponte por onde passamos ontem.
  Chegados ao local, um dos fiscais oferece-se para ir apanhar uns frutos que diz serem muito bons!
  Os macacos brincam como se não estivéssemos ali.
  Mãos à obra!
  Cá estão os frutos. Eram bons mas um pouco ásperos.
  A ponte vai tomando forma...
  Um pau atrás do outro...
  Começou a chover torrencialmente e tivemos de interromper os trabalhos!
  Cá vamos todos juntos de volta à aldeia!
  Outro dia! A garagem!
  A cozinha!
  o campo de badmington, ou coisa parecida!
  Uma perspectiva mais ampla do espaço!
  De novo juntos para o matabicho!
  Dominik, representa Hamlet! A caveira é de um macaco que foi morto por um leão (ou terá sido leopardo?!)... a história da morte do macaco foi deduzida ao pormenor pelo Dominik através das marcas existentes no osso!
  Alguns visitantes da aldeia vizinha vêm ver como está a correr o projecto!
  Mais uma perspectiva d' A Ruína.
  Outra!
  As obras do tecto continuam... tijolo atrás de tijolo, pau atrás de pau...
  A vista de uma das janelas da ruína!

  Durante as obras e explorações foram encontradas várias ossadas de animais... Foram dispostas por vários locais... aqui está uma!
  Mais ossadas...
  E ainda mais!
  O interior da recepção. Na altura a recepção estava modificada para servir de quarto ao Dominik e à Sonja, enquanto o tecto d' A Ruína não fica concluído.
  A colecção de borboletas e insectos!

  Os lavabos da recepção!
  De fora para dentro da recepção!
  Os escritórios centrais da ACM - Associação de Camponeses de Mareja (ver introdução). Aqui estão o Casimiro, Administrador da ACM, e o Iessin, Presidente da ACM.

  Colmeias feitas de cascas de arvores!
  A estrada principal à chegada da zona turística! A recepção é o segundo edifício à esquerda!
  Mais insectos a serem preparados para integrarem a colecção!
  Eu e o Dominik fomos visitar a cascata que existe em Mareja.
  Um local muito bonito e repousante.
  Completamente coberto de vegetação... dificilmente se vê o céu!

  Uma das colunas d' A Ruína, decorada com setas produzidas localmente! Verdadeiras armas mortíferas!
  Eu sentado no alpendre d' A Ruína. Com os óculos partidos...
  Dia de voltar a Pemba... os fiscais carregam o camião com areia! A Sonja voltou no dia anterior e eu e o Dominik vamos hoje de camião. Mas pelo caminho vamos reparar algumas partes da estrada, principalmente as drenagens, e vamos acabar de construir a ponte...
  Aqui vamos nós! o Dominik dá as ultimas instruções!
  E vamo-nos fazer à estrada...
  O Dominik dá as instruções para se reparar uma drenagem!
  Os fiscais pousam para a câmara!
  Chegamos à ponte! É hora de a terminar senão vai cair com o peso brutal do camião.
  Não houve problemas! Passamos e chegamos ao alcatrão onde o Dominik conduz meio fora meio dentro!
  Na semana seguinte voltamos a Mareja. Era sábado de madrugada e fomos presenteados com uma bela paisagem no caminho!
  Aponte já estava terminada e não tivemos qualquer problema ao atravessa-la.
  Os macacos acompanharam-nos ao longo do caminho!
  As obras no tecto d' A Ruína continuavam a bom ritmo, debaixo de uma céu espectacular!
  Uma perspectiva lateral d' A Ruína. Uma parte a precisar de alguns reparos...

  Um vaso de madeira feito manualmente!

  O Totem de Mareja, todo trabalhado!
  Mais um esqueleto!
  As obras avançaram... a escada está quase construída! O futuro jardim de plantas naturais já tem outro aspecto!
  Uma aula de alfabetização! Um dos objectivos do projecto é a capacitação dos membros da comunidade e o saber ler e escrever em português é fundamental para progredir!
  O alfabetizador empenha-se ao máximo debaixo da monumental árvore!
  A antiga escola colonial, parcialmente destruída! Vai ser recuperada e posta a funcionar em pleno nos próximos tempos!
  Uma perspectiva do quadro preto e do pé da mesa do professor!
  Os alunos continuam atentos ao professor!
  Como ainda não estão criadas as condições básicas, o alfabetizador usa o seu caderno como quadro!
  O por do sol visto do terraço da casa de banho!
  Na grande zona de planície existem muitas formações rochosas de granito! Fiz uma caminha até uma dessas formações que se encontra a 1 hora de caminho de Mareja.
  A escalada foi facilitada pela excelente vista que sempre nos acompanhava!
  O topo!
  Outra perspectiva do topo!
  Os fiscais que me guiaram e acompanharam!
  Novamente a antiga escola colonial! Já se notam os trabalhos de recuperação! o edifício foi limpo e o mato à volta foi capinado!
  Uma palhota da aldeia foi atacada por formigas que comem madeira. O morador está preocupado pois se nada fizer em breve ficará sem casa...

  Um mapa de Mareja que constava num convite feito aquando da inauguração do espaço! Quem quiser aparecer só tem de seguir o mapa! E, já agora, marcar o espaço! Os contactos estão no site do projecto.
 

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